RPG Magic Hearts
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Tabela

I.
II.
III.
IV.
V.
O mundo bruxo parece entrar em um novo conflito. As coisas diferiam completamente do que acontecera nas guerras bruxas. Sim, o caos estava começando a se fazer presente outra vez, devido a uma profecia vivenciada por Hermione Jean Granger-Weasley e Harry Tiago Potter. Resta ao mundo conseguir manobrar os problemas e mais uma vez se tornar pacífico, o que parece ser extremamente dificultoso.
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Mensagem por Curtis Bonham Störmberg Qui Jan 19, 2017 9:51 am
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Era [noite] de [ Dezembro] e [Curtis] está com [Thomas ] em um bar.







just a shot in the dark



Pouco tempo havia se passado desde o retorno de Katherine e a reunião de Natal dos Aurores. Thomas, após o momento nem um pouco fraterno partilhado por seus colegas, parecia quase incomunicável. Ao menos Curtis poderia vê-lo naquela noite, conforme combinado. Ambos iriam se embebedar, como de praxe. No fundo, o subchefe sabia que algo de diferente acontecia ao seu melhor amigo, mas tentava negar. Sua moral o mandava acreditar na palavra de Ellsworth, mas seu subconsciente impuro e realista o mandava investigar suas suspeitas. Katherine era uma incógnita, assim como o presente que lhe comprara. Ao mesmo tempo em que aparentava perigo e escuridão, parecia ser alguém de confiança, caso contrário o impediria de ostentar o cargo de herdeiro puro Störmberg e arranjaria uma briga sem tamanho com o patriarca da família. Mas, ela saberia mesmo o seu segredo? Ou fora apenas uma jogada de mestre? Isso o deixava ainda mais confuso quanto a sua índole.
Era tarde quando retornou ao quartel. Prostrado ao lado de Micah, esperava o seu melhor amigo. Haviam combinado certa hora e Curtis estranhou não ser o ultimo a chegar. Nunca virá Thomas se atrasar, pois era sempre ele que o repreendia por tal ato. O que o deixou mais alarmado foi a ausência de Katherine. Apenas os dois não se encontravam no local. Talvez sua invalidez parcial, ainda causada pelo ataque Dolohov, a tivesse concedido um passe mais cedo para casa... O seu cérebro dizia que não, a ausência de ambos não poderia ser mera coincidência. Deveriam estar juntos, mas não tinha provas. – Até mais ver... – Disse saindo da sala de reuniões. Procurou-os em vários lugares, deixando o centro de treinamento por ultimo.  Escutou vozes, uma parecendo afeminada demais. – Thomas? – Bradou a alguns passos da sala. Apertou os passos, escutando um ruído pouco antes de adentrar o local.  Thomas encontrava-se devidamente sozinho, abotoando a própria camisa.  Suspeito, mas ainda não era uma prova de que estava com Katherine.
Com as respostas na ponta da língua, Thomas parecia ter tudo calculado demais. Deveria admitir, seu melhor amigo era esperto, mas no fundo não conseguia convence-lo totalmente de suas palavras. Curtis permanecia com uma pulga atrás da orelha, mesmo após seu pequeno interrogatório. Olhou com olhos duvidosos, dando alguns tapinhas em sua camisa medianamente amarotada. – Você é o chefe dos Aurores. Deveria ser mais cauteloso e trazer um traje reserva. É deselegante aparecer perante seus subordinados com essa camisa amarrotada. Nunca se sabe o que pode acontecer. Imprevistos acontecem não é mesmo?  O treino deveria estar mesmo interessante, já que não voltou para me procurar novamente. – Comentou com certa ironia impregnada, nada fora do normal. Seu humor mesclava o feliz por mais uma dia de trabalho completo, com o duvidoso, por não confiar nas respostas do próprio amigo, mesmo elas parecendo convincentes. Talvez Thomas tivesse aprendido a mentir para o mesmo, ou talvez o Störmberg quem estivesse ficando ranzinza e questionador mais.  – Podemos ir.
Aparataram em um bar de esquina, bem frequentado e com uma clientela sofisticada. Nada que Curtis frequentaria se estivesse sozinho e querendo se esconder de todo mundo. – Chegamos... Estou com vergonha por você. Todos tão bem arrumados, e você com essa camiseta amassada, e cheirando perfume barato de mulher. – Disse com o intuito de provocar o amigo, assim que levou suas narinas próximas ao tecido e organizou o colarinho para Thomas. – Estou com sede, não vamos demorar mais. Agora está mais apresentável. – Sibilou adentrando o local, e falando seus nomes para a recepcionista, que os levou a uma mesa próxima ao bar, com poucas pessoas por perto. Algo mais reservado, que eles pudessem conversar sem precisar reduzir tanto o tom de suas vozes. – Podem ligar o ar condicionado, por favor? Meu amigo aqui parece estar com uma síndrome de verão adiantado. Nunca o vi com tanto calor. Deve ter sido o treino. – Comentou para o atendente, que logo o fez e deixou-os a sós com cardápio em mãos.  – Para você eu recomendaria muito Whisky com gelo e limão. Para refrescar o corpo e a mente. Eu acho que vou pedir uma dose de tequila para começar, já que não estou com tanto calor assim. – Sibilou ao levantar as mãos para que o garçom se aproximasse. – Vou querer duas doses de tequila... E não se esqueça das rodelas de limão e o recipiente com sal. Hoje farei o ritual completo, para relembrar os tempos de adolescência e as bebedeiras insanas. 


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Mensagem por Thomas Ellsworth Dom Jan 22, 2017 10:02 pm
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786 words for Curtis



Seus pensamentos sobre Katherine foram varridos quando Curtis deu seu aval para que pudessem sair dali. Thomas deu mais alguns passos para a frente, pensando no local, logo depois sentindo e vendo o ambiente ao seu redor se transformar em outro completamente diferente. Demorou algum tempo para que seus olhos se acostumassem com a pouca iluminação daquela rua, logo depois vendo o bar em que eles deveriam ter se encontrado antes que tudo aquilo que havia acontecido na sala de treinamento. O auror fazia de tudo para não lembrar o que havia feito há não muito, sabia que teria a oportunidade de fazer uma reflexão maior sobre o assunto mais tarde, mas as lembranças vinham e voltavam em sua mente; como se quisessem ser expostas para todo o mundo. Antes de começarem a andar em direção ao bar, Thomas ouviu o que seu amigo estava dizendo e deu um leve sorriso. – Eu sei que vou sentir vergonha de você se beber demais hoje, principalmente se começar a tirar sua camisa e joga-la nas pessoas que estão no bar... – Thomas não queria falar mais a respeito disso, mas as memórias diziam por si só. – Então nada mais justo você sentir um pouco de vergonha de mim. – Seu sorriso só aumentou enquanto a provocação foi devolvida.

O lugar não estava cheio, mas também não estava extremamente vazio. O Ellsworth esperou Curtis conseguir a mesa, o seguindo logo em seguida. O bar tinha uma cara totalmente diferente daqueles que costumavam beber em suas adolescências, era mais requintado, mais “rico”, se podia usar essa expressão. Sentou-se, ouvindo o comentário sobre o seu calor exagerado e dando um leve sorriso. – Não “deve ter sido”, foi o treino. – Disse convincente enquanto a atendente se distanciava, mesmo que soubesse exatamente que não havia sido. Analisou o cardápio ouvindo a sugestão do amigo, realmente poderia precisar de muito whisky naquele momento. Todo aquele mix de sentimentos que sentiu enquanto estava com Katherine já estava sendo suprimido, porém ele ainda conseguia sentir resquícios de excitação passando como vultos pelo seu corpo. – Um whisky duplo com gelo, por favor. – Disse assim que o homem que estava em sua frente fez seu pedido, o garçom logo saindo para buscar o que foi encomendado. – Como vai Alexis? Está no hospital hoje? – Thomas perguntou descontraído enquanto observava algumas pessoas entrarem no lugar, logo seus olhos voltaram para Curtis, ouvindo a resposta do mesmo.

A esposa de Curtis nem sempre era alvo de conversa entre os dois, porém havia muito tempo que o auror não tinha notícias sobre a mesma. Em seu subconsciente ele sabia que a falta de informações era devido à grande distância que apareceu entre ele e o Störmberg nas últimas semanas, mas ignorou isso enquanto sua frase era formada. Estava pensando em alguma coisa para falar quando as bebidas chegaram, o homem deu um pequeno sorriso. – Obrigado. – Agradeceu, logo levando o copo a boca e tomando um gole. Parecia que aquilo era tudo o que ele precisava para tentar desvanecer ainda mais o que havia acontecido naquela noite. Não que ele quisesse esquecer, claro que não, mas para ter uma conversa sem deixar nada escapar ele precisava contar aquilo em um lugar separado em sua mente. Viu Curtis levar uma das doses a boca e tomar em um só gole, logo falando. – Talvez você queira segurar um pouco a bebedeira por enquanto, precisamos conversar sobre algumas coisas e preciso que você esteja, pelo menos, 85% sóbrio para isso. – Riu um pouco enquanto indicava com a mão direita algo que lembrava o sinal de pare. – Depois nós podemos beber até o Sol nascer, se não tiver nada para fazer amanhã. – Finalizou com um sorriso devasso no canto dos lábios.

Mesmo querendo que Curtis não ficasse totalmente bebaço, Thomas acenou para que fosse trago mais algumas doses para seu amigo. Não poderia priva-lo da diversão. Tomou mais um gole do whisky, apaziguando ainda mais sua mente. O Chefe auror então começou descarregando logo o primeiro assunto que veio em sua mente. – O que você está achando do Calloway? – Perguntou sério, colocando o copo em cima da mesma e cruzando os dedos, não esperando a resposta de Curtis. – Eu gosto dele, mesmo tendo algumas partes de sua vida nos Estados Unidos que não receberam confirmação, mas creio não ser nada. – Expressou sua opinião, finalizando logo em seguida. – Imagino que vai ser uma ótima adição ao poderio dos aurores. – Olhou seu melhor amigo nos olhos, esperando que ele pudesse falar o que achava do recém-chegado. Sabia que o assunto ápice da noite estava chegando, mas pretendia adiar ele o máximo que conseguisse. Não gostaria nem um pouco de discutir sobre Katherine naquele momento, não depois de tudo o que aconteceu.
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Mensagem por Curtis Bonham Störmberg Ter Jan 24, 2017 9:41 pm




just a shot in the dark



A relação dos dois amigos de escola era no mínimo estranha. Curtis e Thomas se conheciam há muito tempo, portanto tinham intimidade o suficiente para falar o que quisessem na frente do outro sem temer represálias ou deslealdades extravagantes. Contudo, nem todas as palavras que proferiam poderiam ser vistas como conversas cordiais e extremamente amigáveis. Além de brincar com as situações alheias, ambos acabavam sempre por provocar e ironizar a vida um do outro. Isso, na opinião do subchefe, era o que tornava a amizade incomum em algo tão verdadeiro e sadio. Riu com as palavras do amigo, entendendo muito bem aonde Thomas queria chegar. Não estava errado no que dizia, e Curtis nem em seu estava mais embriagado poderia negar. – Você tem razão. Acho que estamos quites nessa... Você é o pobre desleixado, e eu o bebum cafajeste e que fala asneiras no final da noite. – Falou com o rosto divertido. – Hey, mas não diga que as pessoas não gostam quando eu tiro a camisa, porque com certeza esse é o ponto algo da semana delas. Não é todo dia que podem ver um corpo tão escultural quanto o meu e de graça.
O bar não estava muito cheio, mas mesmo que se encontrasse de tal maneira, Curtis tinha as suas regalias no local. Thomas logo o seguiu, assentando-se rapidamente e segurando o cardápio degustação. O garçom ligou o ar condicionado, como fora pedido anteriormente, e trouxe alguns tira gostos de regalia para os dois homens. Nada muito sofisticado ou que os enchesse rapidamente, pois Curtis havia avisado que não seria uma refeição breve. Tinham a noite toda pela frente para conversar. Balançou a cabeça positivamente com a resposta do amigo, não acreditando muito em suas desculpas. – Okay... O treino! – Contudo, sem provas, não poderia continuar com sua provocação e suas desconfianças, então decidiu que pelo menos por aquela noite não tocaria no assunto Katherine. Talvez para falar sobre assuntos relacionados à sua desconfiança e a sua investigação, mas nada que de alguma maneira a ligasse a Thomas. – Isso mesmo... Gostei de ver! Finalmente fazendo algo que lhe recomendo. Deveria tentar mais vezes, você é muito certinho e às vezes bobinho. Mas tudo bem, é por isso que você é o cara responsável, e não eu. – Sibilou ao bagunçar os cabelos do homem a sua frente.
Curtis bebericou sua segunda dose de tequila, que quase saiu pela culatra. Ok, o assunto Alexis não havia sido proibido, mas ultimamente havia se tornado em algo delicado. Thomas ainda não sabia do acontecido no Ministério. Alexis e Alessia. Apenas em pensar naquele dia conseguia sentir a dor de cabeça chegando com força. Ajeitou a gravata, que agora parecia mais apertada do que antes, e retirou o seu terno, ficando apenas com a camisa social. – Bem, Alexis está ótima como sempre. Cada dia mais linda, e cada dia mais possessa comigo. Quer dizer, agora nem tanto neah... É uma longa história, mas acabamos descobrindo de uma forma meio inusitada que ela tem outra irmã gêmea que se chama Alessia. E bem, digamos que eu peguei a Alessia por acidente no Quartel dos Aurores, pensando que era a Alexis. Dai a Alexis chegou, eu tive um bug mental tremendo e desmaiei, mas tudo já esta explicado e quase normal. – Falou com a voz levemente alterada e em extrema rapidez para tentar evitar que Thomas o julgasse demais e fizesse grandes gozações com a sua cara. Se tivesse sorte, o homem não acharia a história tão interessante e deixaria passar. – Noite dos homens. Com certeza ela está no hospital.
Estava prestes a levantar a mão quando Thomas pediu que segurasse a bebedeira por alguns instantes. Ok, ele iria se conter por alguns momentos, o assunto parecia sério e Curtis não queria deixar o amigo na mão. – Tá bem, mas não me enrole... Às vezes acho que faz isso só porque não aguenta beber muito, e sabe que vai ficar bêbado mais rápido do que eu. Prossiga. – Sussurrou, fazendo uma reverencia quase irônica e acomodando-se em sua cadeira para escutar com atenção. Após escutar o seu chefe, ficou meio desapontado com a procedência da conversa. No fundo achou que seria de cunho mais polemico, e até mesmo estivesse relacionada com as suas suspeitas a cerca de Katherine. Pigarreou algumas vezes e colocou seu tronco mais para frente. Sorriu para Thomas e apoiou seus braços na mesa. – Amigo, você precisa escolher pautas mais interessantes para nossas conversas. Mas ok vou lhe falar o que acho de Will. A principio o considerei meio arrogante, mas ao poucos ele conseguiu mudar minha primeira impressão, o que é muito difícil como você sabe. Sobre as partes ainda obscuras sobre sua estadia nos Estados Unidos, creio que não devamos deixar isso para lá. Ele não parece ser uma má pessoa, mas todo cuidado que tomamos é pouco. Fique em cima do departamento que ainda lhe deve essa confirmação sobre suas antigas atividades. Temos que ter todo seu histórico.


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Mensagem por Thomas Ellsworth Ter Jan 31, 2017 12:11 pm
Brotherhood
896 words for Curtis



Toda a história que Curtis contou sobre sua esposa e uma suposta irmã gêmea que ela teria demorou a fazer sentido em sua cabeça, em grande parte porque o caso foi contado em uma rapidez excessiva e quase não deixando dúvidas que pudessem ser feitas. Thomas o olhou com um pequeno sorriso no canto da boca, mas não disse nada sobre o incidente. Teria oportunidade de zoar o amigo mais tarde ou em qualquer outro dia do resto de suas vidas. Confundir a esposa com outra mulher não era um evento que acontecia diariamente e a vontade do Störmberg de deixar tudo para trás fazia com que o Ellsworth quisesse falar sobre, porém não naquele momento. Tomou mais alguns goles de seu whisky enquanto ouvia o homem a sua frente responder à pergunta que havia feito, balançando a cabeça positivamente sobre a questão de mudar de opinião. William realmente conseguia manter um ar de superioridade que fazia com que ele passasse a impressão de que era esnobe e arrogante, mesmo que o homem não fosse totalmente assim. Ouviu sobe ter que pressionar um dos departamentos para que a informação chegue logo ao setor dos aurores, mas sabia que não era assim tão fácil.

- O Departamento de Cooperação Internacional em Magia já me disse que estava tendo dificuldades em entrar em contato com o MACUSA... – Fez uma pequena pausa enquanto colocava o copo em cima da mesa. – Você sabe como os estadunidenses são, cheios de não me toques e restrições para qualquer tipo de informação mágica que entra ou sai do país. Não acho que vai demorar muito para as informações saírem, entretanto, mas por enquanto só resta esperar. – Tomou um gole da bebida, finalizando logo depois. – A não ser que eu vá para os Estados Unidos por alguns dias para resolver isso, mas não vale o esforço. – Disse rindo um pouco. Realmente ir para os States somente para confirmar algo que ele sabia que não seria tão importante era desnecessário, principalmente porque a burocracia para entrar no país era gigantesca. Você mal poderia portar uma varinha no país sem um documento assinado por algum procurador geral do MACUSA, pensa ver arquivos sobre uma pessoa em específico. Um inferno, dizem.

Ficaram em silêncio por alguns minutos, até que Thomas percebeu que não tinha mais tantos assuntos para discutir com o amigo, a não ser aquele que estava tentando guardar para mais tarde. O quartel general dos aurores estava bastante tranquilo, tirando todo o trabalho que estavam fazendo devido ao torneio em Hogwarts e a algumas denúncias que recebiam, mas não havia nenhum assunto muito importante que realmente deveria ser discutido entre os dois. – Estava tentando evitar trazer isso agora, Curtis, mas já que estou em falta de assuntos interessantes vamos ter que falar sobre esse. – Se arrumou na cadeira ficando o mais ereto possível, seu corpo totalmente virado para seu amigo enquanto suas mãos abraçavam o copo que estava na mesa. – Antes de tudo vamos discutir isso como duas pessoas racionais, sem exaltar vozes ou então ficar com raiva um do outro, já tivemos muito disso naquela festa no Três Vassouras. – Não queria lembrar daquela ocasião, principalmente por todas as farpas que foram trocadas entre os presentes e o evento “maravilhoso” acorrido com Micah e Kath. A expressão do auror estava séria, continuou assim que recebeu uma confirmação do amigo.

- O assunto em questão é Katherine. – Parou de falar abruptamente, ficando em silêncio por alguns segundos. O calor voltou um pouco, mas nada de anormal. Estava tentando evitar aquilo o máximo que conseguia, principalmente porque tinha algumas previsões de onde a discussão poderia acabar, nenhuma delas eram boas o suficiente, mas não podiam deixar aquela discussão em aberto por mais tempo. Por mais que Thomas quisesse assim. – Eu sei que não conversamos muito sobre ela depois de tudo o que aconteceu e principalmente depois do que falei em Hogsmead, então todas as cartas vão estar em cima da mesa nesse momento. – Girava o copo com os dedos sem fazer com que ele saísse do lugar, desviou o olhar por alguns milésimos, logo voltando a encarar Curtis. – Depois da sua preocupação quanto ao assunto eu decidi que ela seria minha nova parceira de rotas, como você sabe, é claro. – Sua voz era calma, sua expressão ainda continuava séria. – Eu estava tentando obter mais informações sobre ela, mas a única coisa que consegui foi que a mulher acredita que pessoas podem ter uma segunda chance na vida. Depois disso fomos atacados e o resto você leu nos relatórios, eu espero. – Desviou o olhar para a bebida, pensando no que realmente iria falar.

O bar estava começando a receber mais pessoas e o barulho começou a ficar maior, mas nada que atrapalhasse a conversa dos dois. Os olhos de Thomas focaram-se novamente no rosto de Curtis. – Eu não acho que tenha algo de extremamente errado com ela, mas... – Parou, parecia que as palavras a partir daquele momento começaram a sumir, mas logo a força de sua voz retornou. – Talvez você esteja certo sobre o que disse no Três Vassouras, talvez o que eu estou sentindo por ela esteja me cegando. – Admitiu pela primeira vez que realmente tinha um sentimento especial por Katherine, parecia que um peso havia sido retirado de suas costas, mas não o sentimento de que aquela afirmação não seria deixada sem uma resposta à altura.
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Mensagem por Curtis Bonham Störmberg Qui Mar 02, 2017 11:06 pm




just a shot in the dark



Curtis estava ciente de que uma hora ou outra seria zoado por seu melhor amigo. Não havia escapatória, portanto evitou contar os detalhes do ocorrido. Os pelos se arrepiavam só por lembrar da briga entre Alexis e Alessia em plenos corredores do Ministério da Magia. Duas gêmeas idênticas e extremamente diabólicas. Por sorte ainda continuava vivo. Necessitava agradecer todos os dias mentalmente por ter saído daquele episodio intacto e ainda fértil. Mesmo sendo um pobre mestiço aos olhos do pai, o homem ainda desejava ter um herdeiro. A família de Alexis era bem apessoada no mundo bruxo, e para John esse fato poderia apagar sua condição deplorável. Ser alguém sem o sangue puro da família Störmberg era sim algo asqueroso e digno de exclusão. Porém, tudo se tratava de poder. E se Curtis pudesse proporcionar isso ao seu pai, o homem não mais reclamaria a todo instante.
Dispersou tais pensamentos, e voltou a fitar o melhor amigo. Bebericou mais uma dose de tequila, enquanto escutava as questões burocráticas de sempre. – Você tem razão. MACUSA ainda parece viver no século passado. Suas restrições me dão uma pequena ânsia, então sugiro que não toquemos mais nesse assunto. Acho apenas que os estadunidenses precisam ter uma aula com o papai aqui, pois é possível ter classe e bom gosto ao mesmo tempo em que se possui uma aura jovial e divertida. Isso se chama estilo vintage! – Falou com o tom engraçado costumeiro. Não estava gozando totalmente com a cada dos Americanos. Só um pouco. Não gostava de questões muito burocráticas, Thomas sabia disso, e portanto tentava manter a conversa da maneira mais leve e extrovertida possível. Caso não o fizesse, acabaria dormindo ali mesmo, após vários bocejos de tédio. – Bem, eu não o aconselho a ir para os Estados Unidos. Cruzes, só de pensar que você pode voltar de lá ainda mais careta. Isso me dá arrepios.
Começaram a rir em conjunto, como a muito não faziam. O expediente era cansativo, e quase não saiam para se divertis. Só eles, a noite dos homens. A noite dos melhores amigos. Curtis admitia internamente que havia sentido falta disso, mas nunca o faria em voz alta. Seria extremamente melodramático e sem sentido. Um pequeno silêncio se instaurou, mas não era aquele tipo de silencio constrangedor ou ruim. Tais silêncios nunca existiam entre os dois. Curtis aproveitou o momento para encher o copo do amigo com mais bebida, e fez o mesmo com o seu. Virou a em um gole só, fazendo um barulho com a língua e os lábios entreabertos. Aquele líquido era devidamente forte, mas suportável. – Desembucha Thomas... Pare de ser o maricas do ano e ficar procrastinando o assunto. Já tenho uma ideia sobre o que seja, mas esperarei que diga com seus próprios lábios e tome um pouco de coragem para ser mais direto com seu próprio amigo. – Sim, ambos eram muito amigos. Amigos que podem falar abertamente um com o outro, então Curtis não entendia tamanha enrolação.
E como já era esperado, o assunto da vez seria Katherine. Todos estão vendo o quanto Curtis se esforçou para não tocar no assunto. – Katherine? Sabia. Mas que fique claro que não fui eu que toquei no assunto primeiro. – Estava então aliviado, não havia quebrado sua promessa do inicio da noite. Afinal, fora Thomas a pessoa a começar o assunto. Relatórios? Ops. Curtis fez uma cara engraçada, parecendo ter se esquecido das responsabilidades. – Bobinho, é obvio que eu li os relatórios. Viu como você não confia em mim? Eu fiz uma cara de desentendido e você logo foi concluindo que eu não fiz o meu trabalho de lê-los. – Disse brincalhão, fingindo-se de magoado, o que todos sabiam que não era verdade. Raramente o homem consegue ficar chateado com o melhor amigo. – Serei bem claro... Nada me tira da cabeça que ela esconde momentos sujos em seu passado. A morte de seu parceiro não me desce até hoje, e creio que ela tenha certa culpa... E sobre eu estar certo, isso era obvio meu caro. Estamos falando de Curtis Störmberg. Eu te conheço muito bem, tenho um sexto sentido extremamente apurado, sou maravilhoso com deduções. E ainda por cima sei que você gosta de mulheres perigosas, mesmo que não saiba disso.


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